A brusone, causada pelo fungo Pyricularia oryzae Triticum, é uma das principais ameaças fitossanitárias que assolam as regiões tritícolas da América do Sul (Embrapa, 2019). Nesse sentido, existe um conjunto de medidas recomendadas
que fazem parte do manejo integrado da brusone, as quais têm por objetivo controlar ou, ao menos, minimizar os efeitos dessa doença no campo. Entretanto, a eficiência das mesmas depende muito das condições climáticas pois, caso tais
condições sejam favoráveis à doença, as possibilidades de manejo e de controle da brusone do trigo serão limitadas. Entre estas medidas, o uso de cultivares com maior nível de resistência, a semeadura em épocas recomendadas pelo
zoneamento agrícola, o tratamento com fungicidas na parte aérea para proteção de espigas em regiões com histórico de ocorrência da doença, o tratamento químico de sementes e a eliminação de hospedeiros alternativos (espécies da família Poaceae) do patógeno são procedimentos que devem ser considerados (Pagani et al., 2014; Lau et al., 2020). Como parte do manejo, o emprego de cultivares resistentes é considerado o melhor método de controle da doença, tanto pelo aspecto econômico como ambiental (Rocha et al., 2014).
A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) é uma iniciativa brasileira de trabalho cooperativo, com objetivo de gerar e transferir informações relevantes, baseadas nas descobertas em pesquisas aplicadas numa importante subárea das ciências agrárias e agronomia, a fitossanidade.
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